Quais são suas principais fontes de inspiração ao criar uma nova coleção?
Estou em constante movimento de pesquisa, mas quando iniciamos uma coleção, procuro ir mais a fundo na pesquisa sobre o tema. Pode ser desde uma pesquisa na internet até uma viagem inspiracional.
Como você equilibra tendências da moda com sua identidade criativa?
Nunca fui uma pessoa refém de tendências. Pode ser a moda que for, se não me serve, não me serve. E acho que na Lenny seguimos um caminho parecido. É uma marca que olha mais para dentro do que para fora, que é muito fiel ao seu estilo de vida. O melhor dos mundos é quando a tendência tem aderência com o que a marca se propõe. Claro que temos que olhar para frente, e “pescar” o que virá de novo e que pode estar na marca.
Que processo você segue para transformar uma ideia inicial em um design finalizado?
Geralmente reúno as referências que tenho e começo a fazer um esqueleto de coleção em um board. Organizo a coleção por estampas e cores, fazendo o que chamamos de “coordenados”. Depois do board finalizado, passo para o desenho de fichas técnicas, e posteriormente para o modelista. A partir daí começamos a fazer as provas de roupa e evoluindo nos modelos já pilotados.
Como viagens ou experiências culturais influenciam suas criações?
Influenciam muito. Adoro viajar para lugares de praia/mar e observar as pessoas. Esses lugares têm gente do mundo inteiro, lojinhas únicas, pessoas que estão ali de férias, para serem felizes. Geralmente são muito inspiradores. E a Lenny é exatamente isso. Fazemos peças para um momento leve, de descanso, de lazer e amigos. Gosto também de viajar para lugares que tenham uma cultura rica de artesanato, de produtos feitos à mão, que falam da história do lugar. Trazer essas referências para a roupa é muito rico.
Qual foi o trabalho que foi mais especial para você na marca? Por quê?
Adorei ter participado do último desfile. É uma loucura, mas no final é muito gratificante.