Comecei a estudar fotografia na faculdade de Jornalismo, pensando nela como um registro cultural. Sempre tive muito interesse no outro e na forma como ele vê o mundo, por isso me fascino pelo retrato. A moda veio para unir tudo isso, sendo um mercado com muitas possibilidades criativas. Quando clico, minha conexão é com a modelo, a história que está sendo contada e com a persona inventada. Eu me deixo levar pela cenografia, pela proposta de luz, e tento criar uma narrativa.
Minhas inspirações vêm, principalmente, do cinema. Gosto da possibilidade de criar histórias e dividir sentimentos através de uma foto. Na cultura afogada em imagens que vivemos, é difícil construir algo novo. Por isso, busco sempre a criação dessa história, pois acredito que sempre há algo a ser dito. Sei que tirei a foto que queria quando o resultado é algo que não esperava, pois é algo que surge de um momento de conexão genuína e criatividade.
Trabalhar junto com a Lenny Niemeyer é sempre um desafio, pois já produzimos tantos materiais belos e sempre queremos nos reinventar. Tenho uma conexão muito especial com toda a equipe, que sempre abraçou a minha criatividade e me deixou livre para criar. Todos os nossos projetos são muito especiais, mas o último shooting experiemental da Campanha de Verão 23, foi o meu favorito até agora.
Meu conselho para quem quer começar a fotografar é: Observe mais e clique menos. Nossas referências vêm do nosso subconsciente, por isso é muito importante sempre preenchermos ele de coisas que nos inspiram, seja vendo filmes, estudando fotógrafos ou lendo.
